15.7.11

Falar claro II

Sou da geração de setenta (gostamos tanto de dizer isto) e cresci a discutir no liceu se o melhor actor de todos os tempos seria o Pacino ou o De Niro. Hoje ninguém arrisca o chavão de melhor do mundo para qualquer um dos dois, que, por cansaço, se tornaram na canção perfeita que tocou vezes demais e não se pode agora ouvir. Claro que os gritos de um e as comédias do outro não estão a ajudar.

O melhor exemplo que já vi do que descrevi no post abaixo não está num filme de conversa, pelo contrário. Em Goodfellas, De Niro coordena um grupo de irresponsáveis após um assalto e somos informados que perdeu a paciência e que tomou a decisão de limpar o sebo àquela alimária por estes trinta segundos de silêncio e de Sunshine of your love.

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